segunda-feira, 14 de março de 2011

Mundo Virado!

 Escrever é como transcender corpo e mente. É o momento de dizer o que quero, como realmente quero. Algumas vezes falar é embaraçoso.

Quando não consigo escrever ou tenho muita dificuldade é um sinal. É preciso fechar os olhos e respirar, é preciso para e olhar para dentro de si, de mim no caso.
Tudo tem acontecido como um “BUM”, quando eu vejo as coisas já estão lá. É sempre a mesma história, acordar cedo e dormir tarde, faculdade, reunião, vida pessoal, amigos, a safadeza do governo, a safadeza do DCE, dentre um milhão de coisas que as vezes me fazem pirar, e acabo tretando com os peixes.
Não é nada fácil manter o mínimo de coerência com o que se acredita, levar a vida merecia ser tão mais natural, mais tranqüilo, mais devagar. Conforta-me, achar que a luta possibilitara o dia em que a vida será mais serena. 
Posso não estar em um bom dia para escrever, mas preciso descarregar jogar nas frases o sobrepeso, alem disso eu preciso entender que o mundo não vai esperar eu ficar bem é preciso agir, colocar em pratica a mulher que quero ser, aqui no meio do caminho mesmo, sem pausa pra uma aguinha.
Acho que de um tempo pra cá, se fez necessário estar em um  espaços onde estudantes se identificassem e pudessem criar um sentimento de confiança enquanto instrumento de transformação da universidade através da luta. Era preciso me organizar para melhor entender ás demandas do movimento, formular e disputar as concepções. Era necessário ser Viramundo, construí-lo. 

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